CRP – 44387/06
Sou psicóloga por vocação, e ao longo da vida pude exercer minha profissão em diferentes contextos, acompanhando o movimento das oportunidades, dos momentos de vida e das minhas necessidades de aprendizagem e contribuição. Essa trajetória plural e orgânica faz parte do meu diferencial na escuta clínica.
O modelo conceitual que mais ressoa com a minha natureza e a partir da qual encontro o caminho para auxiliar meus pacientes na compreensão e na transformação de seus sofrimentos e sintomas. A Psicologia Analítica está na base da Psicologia como ciência, e levou ao mundo conceitos psicológicos hoje amplamente conhecidos, como “Complexos”, “Introversão’’ e ‘’Extroversão”, “Arquétipos” e “Tipos Psicológicos”.
Como psicóloga organizacional em grandes empresas e consultorias, onde atuei em posições técnicas e executivas. Ainda antes de temas como diversidade, saúde mental e inclusão se tornarem centrais na pauta corporativa, eu já os considerava essenciais — por refletirem minhas áreas de interesse e por experiência de vida. Essa perspectiva sempre orientou meu olhar: o cuidado genuíno com as pessoas, a busca por processos alinhados à cultura organizacional e a escuta ativa do sofrimento silencioso no ambiente de trabalho.
Realizei projetos de impacto nas áreas de Talent Acquisition, Desenvolvimento Organizacional, Saúde e Medicina do Trabalho, e Comunicação Interna, sempre conciliando o foco em resultados com a atenção ao bem-estar das pessoas. O cotidiano das organizações — seus paradoxos e tensões — treinou minha sensibilidade para lidar com os conflitos humanos de forma prática, ética e criativa, habilidades que hoje enriquecem meu trabalho clínico.
Hoje, como Psicóloga Clínica e Analista Junguiana, dedico-me ao atendimento de adultos em processos de transformação pessoal, além de atuar como Supervisora Clínica e Professora, ampliando a transmissão da experiência e do método. Essas atividades enriquecem e fortalecem minha prática clínica.
O que me guia é o compromisso com a experiência humana — tantas vezes atravessada por crises, perdas e buscas de sentido. Levo comigo as travessias que realizei, a solidez técnica que desenvolvi e a escuta madura que construí ao longo dos anos. Acredito que o sofrimento, quando acolhido e compreendido, pode se tornar uma ponte para a criação de vidas mais autênticas, significativas e dotadas de propósito.
